Estatística

Cai 12 vezes quantidade de droga apreendida em Santa Maria 

Rádio Gaúcha

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A quantidade de droga apreendida em Santa Maria caiu 12 vezes no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados, da Polícia Civil, dão conta dos três tipos de droga mais traficados na cidade: maconha, crack e cocaína.
Com informações de João Pedro Lamas, da Rádio Gaúcha SM.

De acordo com a Delegacia Especializada de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), nos primeiros três meses do ano foram apreendidos 3,420 kg de droga. Ano passado, foram 42,513 kg.

Segundo o delegado titular da Defrec, Sandro Meinerz, a droga mais consumida em Santa Maria é a maconha. Ele explica que isso se dá, principalmente, por conta do público jovem, pois, conforme as estatísticas, é o que mais consome. Entre janeiro e março de 2015, houve apreensão de 19,2 kg de maconha. No mesmo período de 2016, foram 2,750 kg.

_ Chega a ser exagerado _, diz o delegado Meinerz.

Meinerz não aponta uma estimativa, mas acredita que a droga apreendida na cidade é ¿uma pequena fração do que realmente circula por aqui¿, motivo pelo qual a queda trimestral preocupa. Ainda, a posição central de Santa Maria no mapa do Estado privilegia a entrada e saída de droga: tanto da Fronteira Oeste quanto da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Nova estratégia explica redução

A partir de 2012, a Defrec mudou o posicionamento com relação ao combate ao tráfico. Antes, a ideia era trabalhar em cima do tráfico visível. Agora, o enfoque é no ¿invisível¿, ou seja, se busca desarticular transportadores e distribuidores. Como a cidade tem a característica de comportar médios traficantes, no momento que essas figuras são presas, é natural que o fluxo reduza.

_ Quando o vendedor é preso, por se tratar de um médio traficante, ele é facilmente substituído _ explica o delegado. Meinerz.

Tráfico X assassinatos

O combate ao tráfico é importante para além da questão de saúde e da violência. É um dos principais motivadores de assassinatos. Em 2014, 75% dos assassinatos registrados tiveram como motivo questões relacionadas ao tráfico. Em 2015, esse número caiu, mas ainda é alto: girou em torno de 55%. Este ano, dos 14 assassinatos registrados, oito foram resolvidos e cinco deles tiveram como motivação o tráfico.


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